Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, o cultivo de tomate no Brasil gera, por hectare/ano, entre cinco e seis empregos diretos e indiretos. Assim, já conseguimos enxergar a importância dessa cultura. No entanto, a virose do tomate que está afetando as lavouras em 2025 pode mudar isso.
Durante os meses de fevereiro e março deste ano, muitos produtores agrícolas e pesquisadores do setor perceberam que a plantação de tomate em diversos locais do Brasil, principalmente no Distrito Federal e nos Estados de Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, começaram a adoecer.
Essa virose tem gerado grande impacto negativo na agricultura. A produção dos tomates diminuiu consideravelmente e o preço do fruto ficou mais alto. Para entender melhor a causa dessa situação e o que fazer para proteger a cultura, continue com a leitura deste conteúdo até o final!
O que está causando a virose do tomate?
De acordo com o resultado das pesquisas feitas pelo Laboratório de Diagnóstico Fitossanitário da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), e divulgado pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), o que tem causado a virose do tomate é a Begomovírus, que também é conhecido como Geminiviridae.
A begomovirose é transmitida através do inseto-vetor, popularmente conhecido como mosca-branca (Bemisia tabaci.). Os primeiros registros de mosca-branca no Brasil são datados de 1950. No entanto, fazia cerca de uma década que ela estava controlada.
As condições climáticas do fim de 2024 e começo de 2025 foram o que fizeram a mosca-branca proliferar de forma desenfreada. A baixa umidade junto com a temperatura elevada que o Brasil apresentou nesse período é o clima ideal para essa praga se desenvolver e espalhar a doença.
A praga migra das plantações de soja que estão em fase final para as lavouras recém-plantadas de tomate.
Sintomas da virose no tomateiro
Saber identificar os sintomas que a planta apresenta é crucial para ter certeza de qual doença ela está enfrentando. E, assim, saber quais medidas tomar para mitigar os efeitos e proteger as demais plantas da lavoura.
A mosca-branca infecta a planta ao injetar as toxinas no momento em que suga a seiva da planta. Isso pode resultar em amadurecimento irregular dos frutos, polpa descolorida e sem sabor e o aparecimento de fumagina em folhas e frutos.
Os primeiros sintomas visíveis nas plantas são clareamento de nervuras, aparecimento de manchas cloróticas nas folhas, que podem variar de mosqueado a mosaico intenso, deformação e enrolamento das folhas, diminuição da área foliar e nanismo.
Os frutos têm seu tamanho reduzido e até mesmo o número de frutos por planta pode diminuir. Casos graves de infestação podem resultar na murcha ou até mesmo na morte da planta.
Medidas de controle
A época em que a planta do tomate fica mais vulnerável à infecção da doença é logo após o transplantio. Por isso, é fundamental agir logo nos primeiros 30 dias após esse processo. É recomendado evitar o plantio sucessivo de tomate.
Se não for possível evitar o plantio escalonado, é importante que a idade entre cultivos e de plantas dentro da mesma lavoura não ultrapasse de 60 dias.
Existem algumas culturas, como soja, algodão e feijão que atuam como multiplicadoras de mosca-branca. Caso o tomateiro for plantado em uma área próxima a das culturas citadas, é fundamental fazer o manejo também nessas culturas.
Evitar cultivar o tomate em áreas com presença de plantas daninhas ou plantas voluntárias do cultivo anterior também é de extrema importância para controlar a mosca-branca.
Combata a virose do tomate com a Green Place
O uso de inseticidas também pode ser implementado na estratégia de controle da virose do tomate causada pelo Begomovirus. No entanto, é muito importante escolher os insumos agrícolas corretos.
Esses produtos precisam ser registrados e autorizados para o uso. No momento da aplicação é fundamental seguir as recomendações de uso. Na Green Place é possível encontrar diversos produtos específicos para a cultura do tomate.
Inclusive alguns que ajudam no combate à mosca-branca. Como, por exemplo, o Agrosban, o Dinky 200 SP e o Flame WG. Além desses inseticidas, a Green Place conta com produtos especiais que servem como potencializadores de resultados dos demais produtos.
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