A soja vem da Ásia – originalmente um grão chinês, sendo usado pela primeira vez como alimento há cerca de 5 mil anos, quando Shen-nung, considerado o pai da agricultura chinesa, estava buscando alternativas ao abate de animais.
O plantio de soja mudou muito durante os anos, mas nunca perdeu sua importância. Na realidade, com os anos a soja teve papel cada vez mais valioso. Ainda na China, durante um período, o grão serviu até mesmo como moeda de troca.
Claro que hoje em dia ninguém mais usa o grão como moeda, mas ele é essencial para movimentar a economia de diversos países, incluindo a do Brasil. Falaremos mais sobre como esse grão é importante para nosso país no tópico abaixo.
No entanto, como toda outra plantação, a soja também sofre com algumas ameaças e doenças, como os insetos que atacam o plantio. Para que isso seja controlado de forma sustentável, é preciso saber quais produtos usar.
No decorrer deste conteúdo, vamos falar sobre os principais insetos que ameaçam o plantio de soja no Brasil e como proteger a safra deles. Além de mostrar dados de como o Traçador da Green Place age potencializando o efeito dos inseticidas no combate a essas ameaças.
Plantio de soja no Brasil
Foi em 1901 que os primeiros grãos de soja passaram a ser distribuídos para os produtores paulistas, também foi nesse mesmo ano que começou o cultivo no IAC (Instituto Agronômico). Por conta desses acontecimentos, esse ano ficou marcado como o marco principal da introdução da soja no país.
Contudo, foi só na década de 1970 que o Brasil começou a expandir de verdade o mercado de soja. O alto e rápido desenvolvimento do cultivo de soja no país se deu devido às altas tecnologias e pesquisas para suprir a demanda externa.
Mais de 120 anos depois da introdução do grão no país, a soja brasileira se tornou a líder no mercado desse segmento, sendo o Brasil o principal exportador do grão até mesmo para a China.
De acordo com os dados divulgados pela FAS (Foreign Agricultural Service), do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o Brasil lidera o ranking de maiores produtores globais de soja, seguido pelos Estados Unidos e pela Argentina.
O Mato Grosso é a região que domina a plantação de soja no país. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a estimativa de produção do grão para a safra de 2022/23 do estado é de 41,46 milhões de toneladas.
Somente essa quantidade produzida por um único estado brasileiro já desbanca a Argentina, que ocupa o terceiro lugar no ranking. O país, em um todo, estima produzir cerca de 33 milhões de toneladas.
Com esses dados já fica claro que o Brasil é extremamente importante para a produção e comercialização da soja, certo? Contudo, assim como os outros produtores, a safra brasileira pode enfrentar algumas ameaças. Veja nos tópicos abaixo quais são elas.
Principais ameaças na safra da soja
Assim como qualquer outra cultura, o plantio de soja também está sujeito a algumas ameaças. Sejam elas causadas por pragas, doenças ou condições climáticas. Por isso, é fundamental que o produtor saiba o que fazer para controlar e combater essas ameaças.
A soja corre risco de ser atacada por insetos desde a germinação até a colheita. A partir da germinação, até o início do estádio vegetativo, vários insetos como o bicudo-da-soja, a lagarta elasmo, os corós e os percevejos-castanhos-da-raiz podem atacar a plantação.
Durante as fases vegetativa e de floração, os ataques ocorrem por parte das lagartas-da-soja, lagartas falsa-medideira e vários outros desfolhadores. Os percevejos sugadores de vagens e sementes surgem durante a fase reprodutiva. Impactando, negativamente, a formação das vagens até o final do enchimento dos grãos.
Existem também outros tipos de pragas que podem ameaçar o plantio de soja. Essas pragas são determinadas pelo clima da região que está a plantação ou pelo sistema de produção usado.
Para saber como, e quando, agir corretamente contra essas pragas, é preciso seguir as recomendações da MIP-Soja (Manejo Integrado de Pragas da Soja).
Abaixo separamos quatro das principais ameaças ao plantio de soja. Continue lendo para saber mais informações sobre cada uma delas e, assim, saber como agir.
Vaquinha verde amarela
A soja pode ser atacada por diversos tipos de coleópteros (besouros) que são popularmente conhecidos como “vaquinhas”. Um dos principais insetos desse tipo é a vaquinha verde amarela (Diabrotica speciosa).
A vaquinha verde amarela pode afetar as seguintes culturas: abóbora, alho, batata, berinjela, beterraba, brócolis, canola, cebola, couve, couve-flor, ervilha, feijão, gergelim, girassol, hortaliças, lentilha, mandioquinha-salsa, melancia, melão, milho, e muitas outras!
A vaquinha adulta causa dano ao plantio de soja ao se alimentar de folhas e de brotos, deixando pequenos orifícios nas folhas. Esse inseto tem preferência pelas folhas mais tenras.
Lagarta falsa medideira
A lagarta falsa medideira (Rachiplusia nu) ataca as culturas de batata, cará, feijão, inhame, entre outras.
Essas lagartas atacam as folhas. Enquanto são pequenas, causam dano por se arrastarem nas folhas, raspando-as e deixando pequenas manchas claras. Conforme crescem, destroem completamente as folhas, podendo danificar até as hastes mais finas.
Percevejo marrom
O percevejo marrom (Euschistus heros) ataca o plantio de soja através da sucção de seiva dos ramos ou hastes e de vagens, o que limita a produção do grão. Além disso, também injetam toxinas, o que provoca a “retenção foliar”.
As culturas atacadas são: algodão, girassol, pastagens e soja.
Percevejo barriga verde
Percevejo barriga verde (Diceraeus spp) ataca na fase inicial de desenvolvimento da cultura ao introduzirem seus estiletes na base das plantas, através da bainha das folhas, atingindo as folhas internas.
Aveia, centeio, cevada, milheto, milho, sorgo, trigo e triticale são as culturas ameaçadas por esse inseto.
Ação do Traçador no plantio de soja
Um estudo feito pela Embrapa mostrou que ao utilizar adjuvante com os inseticidas, no combate a algumas pragas no plantio de soja, os resultados foram melhores e o uso dos produtos químicos diminuíram consideravelmente.
A Green Place fez seu próprio estudo para comprovar a eficiência do Traçador, o bioadjuvante com ação penetrante, translaminar, espalhante, aderente e antideriva composto pela associação de óleos essenciais naturais e diferenciados, selecionados em diversos continentes e desenvolvido baseado nos conceitos de sustentabilidade.
Os estudos foram feitos na Plantar o Amanhã (Itaberá/SP), na GAPES (Rio Verde/GO), Fundação MS (Maracaju/MS), Holagri (Itaí/Paranapanema – SP), Proteplan (Sorriso/MT) e Agro 7 (Patrocínio/MG) e os resultados você confere nos gráficos abaixo:
Vaquinha verde amarela – Plantar o Amanhã:
Vaquinha verde amarela – Plantar o Amanhã:
Lagarta falsa medideira – Plantar o Amanhã:
Percevejo marrom – GAPES:
Percevejo marrom – Fundação MS:
Percevejo barriga verde – Holagri:
Percevejo barriga verde – Proteplan:
Percevejo marrom – Proteplan:
Percevejo marrom – Agro7:
Conclusão
Com os gráficos acima podemos ver que o Traçador age no plantio de soja de diversas formas.
Além de potencializar o efeito dos inseticidas que os produtores já utilizavam no controle de pragas, como piretróides, neonicotinóides e fosforados, entre outros, o bioadjuvante também ajuda no aumento de produtividade da safra.
Mesmo usando inseticidas de alta qualidade, ao fazerem a aplicação com o bioadjuvante da Green Place, os resultados melhoraram e o plantio ficou mais protegido. Como podemos ver, o Traçador aumenta a eficiência de controle de pragas, agindo também no efeito de choque e residual do inseticida, trazendo então uma camada extra de proteção.
Gostou de saber como o Traçador age? Entre em contato para saber como adquirir o produto para usar na sua plantação!
