Como já citamos em alguns outros conteúdos aqui do blog, o Brasil é um país muito rico na produção e exportação de grãos e cereais. O plantio de milho, por exemplo, é muito expressivo no país, ajudando na economia local e abrindo cada vez mais portas para a agricultura brasileira.
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o milho é um dos cereais mais importantes produzidos no país. No entanto, a produção de uma safra para outra é muito divergente.
Sendo assim, é preciso se atentar às formas corretas, saudáveis e sustentáveis de plantar o milho, seja na safra ou na safrinha. Esses cuidados vão desde a pré-safra, tratando do solo, da temperatura e também das ameaças trazidas por pragas como os insetos que atacam o plantio.
Continue lendo este conteúdo até o final para não perder nenhuma informação importante! No final, você ainda confere resultados de um estudo feito com o Traçador da Green Place no combate a um dos insetos mais prejudiciais para o plantio de milho.
Plantio de milho no Brasil
O milho é a cultura mais plantada em todo o mundo. Essa cultura exige climas mais quentes para uma safra de qualidade, por isso a primavera e o verão são as estações mais vinculadas à produção desse cereal.
Contudo, no Brasil, por ser um país tropical, a variação de temperatura entre os meses mais quentes e mais frios do ano é muito pequena, permitindo cultivar milho praticamente o ano todo, também é possível ter plantações durante os meses mais frios.
Atualmente, os países que mais plantam o cereal são: Estados Unidos, China e Brasil. Contudo, a projeção para a safra de 2022/2023 do Brasil, de acordo com o Projeto Mais Milho, é de quase 124 milhões de toneladas. Em comparação com a safra passada, esse número representa um aumento de 9%!
O milho, que é plantado em praticamente todo o território brasileiro é uma das principais fontes de alimento da população. Além de poder ser usado para a produção de ração para animais e até mesmo usado como combustível para veículos.
Por conta da grande importância que o plantio de milho tem para o país, foi instaurado o programa de Zoneamento Agrícola de Risco Climático para cultura do milho, do Ministério da Agricultura e Pecuária.
O objetivo desse Zonamento é identificar as probabilidades de ocorrência de condições climáticas como temperatura e chuvas que podem atrapalhar a plantação. Assim, o produtor sabe quais áreas estão mais propícias para receber a cultura.
Toda a tecnologia e estudo envolvidos nesse processo ajuda com que o cereal produzido no Brasil seja de maior qualidade. Nesse caso, também ajuda os agricultores na prevenção de perda de safra por conta do clima.
Mais safra de milho por ano
Por conta do clima do Brasil, seu grande território geográfico e pelo grande investimento em tecnologias para o agronegócio, o Brasil é o único país que consegue produzir milho durante o ano inteiro.
Aqui, já é possível contar com três safras por ano. A safra comum, que acontece no verão, e a safrinha, que acontece no inverno, já são bem conhecidas por todos da agricultura. Entretanto, em 2019 a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) passou a apresentar dados que mostram a produção nacional de milho em uma terceira safra.
Essa terceira safra tem presença mais significante, por enquanto, nas regiões dos estados da Bahia, de Sergipe, de Alagoas, de Pernambuco e de Roraima, onde o plantio se estende de abril a junho.
Na safra de 2019/2020, a terceira safra produziu apenas 1,73% da produção brasileira total. No entanto, especialistas e agricultores estão confiantes que essa produção possa crescer cada vez mais.
Em grande parte do Brasil, a plantação da primeira safra acontece entre setembro e dezembro, e a colheita ocorre entre fevereiro e junho. No entanto, não existe um padrão para essas plantações e colheitas, por isso essas datas podem mudar, principalmente no Nordeste.
Já a safrinha é mais separada por região. Por exemplo, no Sudeste e Centro-Oeste a plantação costuma ocorrer entre janeiro e março e a colheita entre maio e setembro.
Nas demais regiões do país, o plantio pode ir de janeiro a julho, enquanto a colheita se inicia em maio e pode se estender até o final do ano.
Ameaças na pré-safra
Às vezes pode ser um pouco difícil identificar qual inseto está atacando seu plantio de milho, o que pode dificultar também no controle dessas pragas. O melhor momento para identificar e entender essas ameaças é durante a pré-safra. Por isso, vamos mostrar quais são os principais insetos que atacam nesse período.
Corós: são larvas que atingem as plantações de milho durante os meses de outubro, novembro e dezembro. Essas larvas atacam o sistema radicular das plantas, o que impacta no número de plantas.
Larva-arame: ataca o sistema radicular da planta e as sementes logo após a semeadura, agindo de forma bem rápida, atacando sementes e as raízes, servindo ainda como abertura para fungos e bactérias no solo que agridem a base da planta
Lagarta-rosca: que também pode ser encontrada nas plantações de feijão, ataca as plantas ao cortá-las rente ao chão. Essa ação reduz o número de plantas por metro linear.
Larva alfinete: também ataca o sistema radicular da planta, deixando-a mais suscetível ao acamamento, devido ao aspecto curvo das plantas o sintoma é conhecido como “pescoço de ganso”.
Lagarta-do-cartucho: uma das principais ameaças ao plantio de milho, ataca penetrando no colmo, criando galerias na planta, que por sua vez provoca um sintoma conhecido por “coração morto”.
Percevejos: também são grandes ameaças para a safra de milho. São diversas as espécies de percevejos e elas atacam desde o início da cultura até os grãos em enchimento. Há uma grande preocupação com o manejo de percevejos, pois eles também são pragas da soja, que é geralmente cultivada antes do milho, mantendo a população desses insetos em alta no campo.
Existem outras larvas e insetos que atacam o plantio do cereal desde o momento da pré-safra. Esses são apenas alguns dos mais comuns.
Cigarrinha do milho e suas ameaças
A cigarrinha do milho é um dos insetos que mais preocupam os produtores desse cereal. Apesar de ter tido sua primeira aparição notificada na década de 1930, foi só em 2015 que a praga passou a chamar mais atenção.
Isso porque, foi nesse ano que a cigarrinha começou a atacar de forma mais frequente as plantações da região Sul do país, com destaque para Santa Catarina. Em 2019, o inseto se espalhou para outras regiões, principalmente no Centro-Oeste.
Essa praga tem grande facilidade de locomoção, por isso consegue se proliferar tão rapidamente e em diversas localidades. Como no Brasil o plantio de milho é algo que atinge o país inteiro e durante todo o ano, essa proliferação acontece de forma mais rápida.
Além do dano direto que pode ser causado pela cigarrinha, as maiores perdas estão relacionadas aos patógenos associados ao complexo de enfezamento do milho. As plantas afetadas apresentam um conjunto de sintomas que envolvem redução do tamanho, má formação de espigas, enfraquecimento do colmo e aumento da suscetibilidade à outros patógenos.
Se essa ameaça não for controlada, ela pode comprometer em até 100% a produtividade de uma lavoura!
Cuidando do plantio com o Traçador
A melhor forma proteger o milho das cigarrinhas é através do manejo de inseticidas.
Lembrando que é importante escolher produtos que sejam eficazes, mas que não ofereçam impactos negativos para o solo com o decorrer de seu uso. Por isso, busque sempre por produtos feitos com a mentalidade da agricultura sustentável.
Para potencializar o efeito dos inseticidas, é recomendado usar adjuvantes. A Green Place tem em sua linha de produtos o Traçador, um poderoso bioadjuvante.
O Traçador é composto pela associação de óleos essenciais naturais e diferenciados, selecionados em diversos continentes e conta com a combinação única e inovadora que potencializa a eficiência dos inseticidas (químicos e biológicos), possibilitando melhores resultados.
Além de atuar em múltiplos mecanismos, através da ação de terpenóides e polifenóis, que são componentes naturais presentes no produto e desenvolvido baseado nos conceitos de sustentabilidade.
Para mostrar a eficiência do Traçador, a Green Place realizou um estudo na Plantar o Amanhã (Itaberá/SP) e no Agro 7 (Patrocínio/MG). Os resultados você vê nos gráficos abaixo:
Cigarrinha do milho – Plantar o Amanhã:
Cigarrinha do milho – Agro7:
Com esses resultados fica claro que usando o Traçador com os inseticidas padrões de escolha dos produtores, a safra de milho fica mais segura contra os ataques da cigarrinha do milho.
Quer saber mais sobre o Traçador? Entre em contato com a equipe da Green Place!