Independentemente do tipo de plantação e cultura, os fertilizantes são muito utilizados para elevar a qualidade das plantas e frutos. No entanto, muitos desses insumos precisam de ingredientes importados para serem fabricados, o que pode impactar negativamente a agricultura brasileira.
Para contornar essa situação, o fertilizante organomineral é uma ótima alternativa. Para ter uma ideia, em 2020, a ANDA (Agência Nacional para Difusão de Adubos), divulgou dados que mostram que naquele ano a importação de fertilizantes aumentou cerca de 15,1% somente entre os meses de janeiro a maio, quando comparado com o mesmo período de 2019.
Quando a cotação fica instável, ou muito elevada, a saúde financeira dos agricultores brasileiros é afetada diretamente pelo alto valor dos fertilizantes. Por isso, muitos optam por outras alternativas.
Neste artigo vamos explicar o que são fertilizantes organominerais, suas diferenças entre os fertilizantes tradicionais e suas vantagens. Então, continue com a leitura até o final para não restar dúvidas sobre o assunto!
O que é fertilizante organomineral?
O fertilizante organomineral é o resultado de uma combinação de matéria orgânica com fertilizantes originários de minérios. Assim como os fertilizantes tradicionais, o objetivo do organomineral também é fornecer nutrientes para as plantas.
O material orgânico usado na composição desse fertilizante pode ser compostagem de bagaço de cana-de-açúcar, palha de milho ou café. Esterco animal, restos de horta e até mesmo alga da espécie Ascophyllum nodosum. também podem ser usados.
Os minerais são adicionados posteriormente, de forma balanceada para cumprir com todas as características físicas, químicas, biológicas e físico-químicas em padrões predefinidos.
Este tipo de fertilizante tem ação lenta ou controlada, de forma que sua ação seja otimizada.
Tipos e classificação
Existem dois tipos de fertilizante organomineral. Sendo eles esterco em grãos em combinação com fertilizantes e organomineral fundido.
No primeiro tipo, é possível visualizar dois tipos de matéria, sendo os grânulos de fertilizante e o esterco. Já no segundo, tudo vira um único grânulo.
Assim como os tipos, também existem classificações para os fertilizantes. Sendo elas, classificação de classe A e de classe B.
A classe A engloba os fertilizantes organominerais que usam matéria prima de atividades industriais, agroindustriais, agropecuárias e extrativas, ou seja, as que não geram contaminação sanitária no solo.
Já os fertilizantes da classe B são aqueles que utilizam matéria prima orgânica de áreas urbanas, industriais e agroindustriais. Isso é feito somente com autorização dos órgãos ambientais.
Diferença do fertilizante organomineral para os tradicionais
Uma das principais diferenças está na composição desses dois tipos de fertilizante. Enquanto os organominerais são compostos por nutrientes e matéria orgânica, os tradicionais possuem apenas compostos químicos inorgânicos.
Outra diferença é o fato do fertilizante organomineral ser mais estável e uniforme, isso acontece pela maior concentração de nutrientes presente nesses insumos. Esse tipo de produto também possui dissolução gradativa. E, por isso, pode ser utilizado durante todo o ciclo da cultura.
Vantagens de usar fertilizante organomineral
Os fertilizantes organominerais apresentam muitas vantagens para a agricultura, principalmente pelo aumento da fertilidade do solo causado pelas matérias orgânicas usadas na composição do insumo.
Mas, além disso, esse fertilizante tem muitas outras vantagens para oferecer, como, por exemplo, o aumento da capacidade de retenção de água. O húmus usado no material orgânico decomposto possui um balanceamento de microporos maior e melhor que o solo. Com isso, ele possui uma característica “esponjosa”, o que ajuda na retenção de água e, consequentemente, aumenta a capacidade reprodutiva das plantas.
A CTC é um dos fenômenos naturais mais importantes para as plantas, ficando atrás somente da fotossíntese. A CTC é o potencial que a parte sólida do solo tem em trocar cátions com a solução do solo. Sem isso, nenhuma planta seria capaz de se reproduzir no nosso planeta. E, para que esse processo ocorra de forma correta, é essencial contar com matéria orgânica.
A matéria orgânica também é fundamental para a atividade microbiológica do solo. Quanto maior a presença de matéria orgânica, maior será a atividade biológica. Sem esse material orgânico, as colônias de microflora e microfauna podem não se estabelecer na região.
A coloração do solo tem grande impacto na temperatura e atividade biológica. Quanto mais escuro ele for, maior é a concentração de matéria orgânica no local.
A disponibilidade de nutrientes para a absorção também é beneficiada pelo uso de fertilizante organomineral. Ao utilizar os fertilizantes organominerais, percebe-se significativa redução na perda de nitrogênio.
Por último, mas não menos importante, esse tipo de fertilizante também colabora para uma agricultura mais sustentável. Isso porque, ele ajuda a diminuir o uso de fertilizantes químicos e demais defensivos agrícolas.
Como a composição do organomineral conta com a reutilização de alguns compostos, esse tipo de fertilizante também contribui para a redução do descarte inadequado de produtos industriais.
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