A plantação de arroz é uma das culturas mais rentáveis que existe, a demanda desse grão é alta tanto no Brasil, quanto fora do país. Isso fica claro quando vemos que esse é o terceiro cereal mais produzido e consumido no mundo, dividindo o pódio apenas com o milho e o trigo.
Atualmente, o maior produtor de arroz é a China, sendo seguida pela Índia e Bangladesh. Fora da Ásia, o Brasil é o maior consumidor e produtor de arroz, a região brasileira que mais produz o grão é o sul, para ser mais específico, o estado do Rio Grande do Sul.
De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil produziu cerca de 11 milhões de toneladas de arroz na safra 2020/21. Para que seja possível continuar com esse número significativo, é preciso que os produtores conheçam as formas corretas de cultivo e de manejo das ameaças para a plantação.
Neste conteúdo, iremos falar sobre tudo isso e muito mais. Então, continue lendo até o final para saber todas as informações e curiosidades sobre esse tão importante grão!
Dados da plantação do arroz
Segundo a Circular Técnica “Agrotóxicos no Cultivo do Arroz no Brasil: análise do consumo e medidas para reduzir o impacto ambiental negativo” da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a plantação de arroz ocupa 10% de todo o solo agrícola do planeta Terra.
Ainda de acordo com a circular, dentre os tipos de ecossistemas de plantações do grão, o principal é o de produção de arroz irrigado por inundação, sendo responsável por 80% do arroz produzido no mundo. Esse tipo de sistema também é o mais usado no Brasil, representando cerca de 60% da plantação de arroz do país.
A produção de arroz irrigado ocupa, aproximadamente, 1.368.422 hectares no Brasil. Sendo 86,5% desse território distribuídos entre as regiões de clima temperado, como os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. E 13,5% em regiões tropicais, como os estados do Tocantins, Goiás e Mato Grosso do Sul.
Os dois sistemas de plantio de arroz no Brasil são o arroz de várzea, por meio do sistema de irrigação controlada e o arroz de sequeiro, plantado sem que o solo seja submerso. Falaremos mais desses tipos no decorrer do texto.
Dia Mundial do Arroz
Em 2002, durante uma assembleia geral das Nações Unidas, ficou determinado que o dia 31 de outubro fosse oficializado como o Dia Internacional do Arroz. Essa data passou a valer em 2004, a pedidos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
Durante todo o ano de 2004 aconteceram diversas atividades para estimular a plantação de arroz e os cuidados com o cultivo. Isso porque, o arroz serve como base de alimentação para diversas culturas em nível mundial e é responsável por nutrir dois terços da população de todo o mundo.
A Embrapa ficou responsável pelas atividades no Brasil. Assim, a empresa realizou diversos debates, cursos e eventos com toda a cadeia produtora de arroz do país, a fim de incentivar o cultivo. Visto que na época existia uma grande preocupação com a diminuição da produção, o que podia resultar em falta de estoque do grão.
Desde 2004, a área de cultivo para a plantação de arroz diminuiu significativamente. No entanto, o número de grãos produzidos continua a crescer gradualmente.
Sistema de plantio do arroz
Como citado anteriormente neste conteúdo, os dois principais sistemas de plantio do arroz no Brasil são o de arroz sequeiro e o arroz irrigado.
No arroz irrigado, sendo ele o mais comum no país, a produtividade do grão chega a ser até três vezes maior que no sistema de arroz sequeiro, mas, o custo de implementação desse sistema também é mais alto.
Praticamente todas as lavouras de arroz do sul do Brasil fazem uso desse tipo de sistema. Para que seja possível cultivar arroz no sistema irrigado, é preciso que o solo seja naturalmente mal drenado, além de ser necessário contar com sistema de irrigação por inundação.
No sistema irrigado, o solo fica inundado por uma lâmina de água pelo maior período da produção, sendo drenado apenas alguns dias antes da colheita. Também é recomendado que esse sistema seja implementado em terrenos planos e em áreas divididas em quadras.
O sistema de arroz sequeiro é menos utilizado. Esse sistema não necessita de abundância de água e nem de terrenos planos e é mais encontrado no cerrado. Apesar de ter sido bastante utilizado para a abertura de novas áreas de cultivos, hoje é mais usado para a rotação de culturas.
Por apresentar menores custos de implementação, muitos estudos estão sendo feitos para que seja possível tornar esse sistema o mais usado no país. No entanto, a produtividade de arroz neste sistema é consideravelmente menor que no sistema irrigado.
O que considerar na plantação de arroz
Alguns pontos precisam ser levados em consideração para que a plantação de arroz seja bem sucedida e com a melhor qualidade possível. A começar pelo local de plantio do grão. O recomendado é um local plano e que o solo tenha muitos nutrientes.
Saber escolher o sistema e a época correta de semeadura para a plantação de arroz também é fundamental. Existem três tipos de semeadura, sendo eles transplantio, semente seca ou pré-germinada. O transplantio é pouco usado no Brasil, sendo recomendado para sementes de alta qualidade.
Escolher a cultivar adequada para o solo, clima e sistema de plantio irá garantir maior qualidade, maior número de produção e diminuição de custos com insumos, por exemplo.
A rotação de cultura é benéfica para diversos tipos de plantação e na de arroz não poderia ser diferente. Fazer a rotação ajuda a minimizar as toxinas que são liberadas pelas raízes do arroz.
Controle de ameaças na plantação do arroz
A plantação de arroz, assim como as outras culturas, também enfrenta algumas ameaças em seu cultivo.
No caso do arroz, a maior ameaça são as plantas daninhas, sendo as principais o arroz vermelho e o capim-arroz. Plantas aquáticas, como grama boiadeira e aguapés também apresentam ameaças para o cultivo de arroz.
A Green Place oferece algumas soluções, como os herbicidas Cruzaro 480 EC e o 2,4-D 806 SL Alamos. O Cruzaro é um herbicida seletivo, de ação sistêmica, recomendado para o controle pós-emergente de plantas infestantes de folhas largas (dicotiledôneas) anuais e perenes em pastagens estabelecidas e na cultura do arroz.
E o Alamos é um herbicida seletivo sistêmico de pós-emergência indicado para o controle das plantas daninhas nas culturas de arroz, café, cana-de-açúcar, milho, soja, trigo e pastagem.
Além desses dois herbicidas, a Green Place conta em seu portfólio de produtos, o Traçador. Um bioadjuvante multifunção com ação única, composto pela associação de terpenos e polifenóis naturais e diferenciados. Ele ajuda a potencializar a eficiência dos insumos usados nas lavouras, garantindo melhores resultados.
Caso tenha alguma dúvida sobre algum dos produtos acima, entre em contato com a equipe Green Place!